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OPINIÃO: Família: evangelho de alegria e esperança

Todos nós temos consciência da importância, da necessidade e urgência de investir na educação, em especial na família. Embora os responsáveis pela educação nas instituições de ensino tenham procurado aperfeiçoar seus métodos, tenham se preocupado em oferecer cursos de formação aos seus profissionais para que haja mais qualidade e eficiência ao ensinar, os resultados não têm sido satisfatórios. Por que esses resultados não são positivos?

Creio que o problema fundamental está justamente na falta de consciência, de investimento, de cuidado e de preparo para com a melhor e mais importante escola: a família, pois a sociedade em geral, os governos, os meios de comunicação social e as demais instituições, na maioria das vezes, não têm colaborado no que se refere ao respeito às leis, aos critérios de justiça, de paz, de manutenção do diálogo e, sobretudo, não se preocupam em transmitir ou manter os valores fundamentais da pessoa humana.

A família chamada a ser o evangelho da alegria na sociedade tornou-se vítima de muitas agressões e invasões destruidoras. Aquela que deveria ser a melhor escola de formação e cuidados no aperfeiçoamento da pessoa humana e de sua vida está ameaçada pela cultura de morte e pelo liberalismo desenfreado.

A família, chamada a ser o melhor espaço de vida, do amor e da ternura, passa a ser ridicularizada por muitos meios de comunicação social e por maus exemplos que presenciamos em nossa sociedade atual. O lugar quente, de aconchego, carinho, respeito, intimidade e de confidências sagradas está sendo traído pela cultura do passageiro, do imediatismo, das facilidades e futilidades.

Infelizmente, para muitos, a família, que deveria ser o evangelho da alegria, da esperança, do amor como nos fala a Semana Nacional da Família deste ano, tornou-se espaço vazio, frustrante e frio, pois nem sempre dedicamos o tempo e os cuidados que deveríamos dar a essa escola responsável por repassar os princípios éticos e morais indispensáveis para uma vida saudável e feliz.

Na tentativa de mudar essa situação, somos convidados, especialmente, neste mês de agosto, a retomar a reflexão sobre a realidade das famílias, a repensar nossas atitudes, a rever o tempo que lhes dispensamos, a avaliar nossa postura, nossa presença e a qualidade de nosso papel como pais, como filhos e cristãos.

Não há dúvidas de que, nestes tempos delicados e complexos, é desafiador repensar esse assunto, mas sabemos que é possível fazer de nossos lares um espaço onde a vida, o diálogo, o aconchego, a solidariedade, o respeito, o amor gratuito sejam prioridades. Desejo e espero que todos nós tornemos nossos lares (famílias) um pouco mais evangelhos de alegria! Cumprimentos aos pais (em seu dia) e todas as famílias de nossa cidade e região. Cuidar das famílias é cuidar do mais precioso tesouro de nossas vidas.

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